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domingo, 28 de novembro de 2010

O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO


















INTRODUÇÃO

Muitos cristãos não apenas falham em dar o lugar adequado aos pedidos espirituais em orações, mas também fracassam em enfatizar a oração intercessória, orando pelas necessidades físicas e espirituais dos outros. Paulo valoriza as orações de outros crentes por sua equipe missionária, conforme pode ser visto em seu pedido: "Irmão, orai por nós" (1 Ts 5.25; 2 Co 1.11). As escrituras pedem que nos engajemos na oração intercessória (Tg 5.16). Deixar de orar pelos outros é pecado (1 Sm 12.23). A oração intercessória é uma das principais maneiras de mostrarmos amor cristão pelas pessoas. (HUNTER, W. Bingham. The God Who Hears. pp. 138-140)

I. A ORAÇÃO INTECERSSÓRIA

1. No Antigo Testamento.

2. Em o Novo Testamento.

3. Nos dias atuais.


CONTINUA......

domingo, 21 de novembro de 2010

A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

Lição 9


A ORAÇÃO

E A VONTADE DE DEUS.



Texto Áureo.

"Se vós estiverdes em mim e as

minhas palavras estiverem em vós,

pedireis tudo o que quiseres,

e vos será feito"

(Jo 15.17).


Verdade Prática.

A Bíblia nos garante que a oração

realizada de acordo com a vontade

de Deus será atendida.



Leitura Diária.

Segunda - Tg 4.3

A oração e a motivação do indivíduo que ora.

Terça - 1 Jo 3.21,22

A oração e a obediência a Deus.

Quarta - 1 Pe 3.7

O relacionamento conjugal e a oração.

Quinta - 2 Cr 1.7-12; Tg 1.5-7

A oração sábia é respondida.

Sexta - 1 Rs 18.36-38

A oração definida e sincera é respondida.

Sábado - Mc 5.22-24,41,42

A oração com espírito quebrantado é respondida.



Leitura Bíblica

Jo 14.13-17; 15.7; 1 Jo 5.14,15





INTRODUÇÃO


Através da oração buscamos ser atendidos naquilo que solicitamos. Mas como alcançar o favor de Deus? A resposta para nossas orações envolve união e harmonia com Cristo, para que o for solicitado não contrarie a vontade de Deus. A promessa de Jesus em (Jo 15.17) nos impele a melhorar a nossa situação, procurando uma comunhão mais íntima com o Senhor, a fim de que sua promessa seja real e útil para nós(1 Jo 5.14). Quando assim fazemos, sabemos que Deus atentará para os nossos pedidos e seus propósitos serão cumpridos em nós (1 Jo 3.22).



I - A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS.

Para entendermos como podemos ser atendidos em nossas orações, precisamos entender pelo menos três coisas: (1) O caráter de Deus, (2) A vontade de Deus e as Sagradas Escrituras e (3) a vontade de Deus para cada indivíduo.

1. O caráter de Deus.

Na medida em que conhecemos quem é Deus e nos aprofundamos neste conhecimento, saberemos qual é sua vontade (Os 6.3). Seus atributos pessoais como santidade, fidelidade e justiça nos possibilita entender melhor como orarmos e assim sermos atendidos.

2. A vontade de Deus e as Sagradas Escrituras.

Em Jo 15.7 Cristo mostra a conexão entre a oração e suas palavras. As palavras de Cristo assim como toda a Bíblia revelam a vontade de Deus, somente quando as palavras de Cristo estiverem em nós é que nossas orações serão respondidas. Então poderemos pedir o que desejamos e isto será feito, porque desejaremos apenas aquilo que Ele deseja. (Jonh Stott. Christ the Liberator, pág 57).

As palavras de Cristo e a Palavra de Deus são intercambiáveis (Jo 14.24; 1 Pe 1.10,11). a Palavra de Deus funciona como filtro espiritual que remove pedidos impróprios, métodos censuráveis e motivações erradas (Tg 4.3). Quando a Palavra de Deus preencher nossas vidas, nossas orações estarão de acordo com a vontade de Deus, assim podemos orar com confiança (Sl 37.4; Jo 15.7).

3. A vontade de Deus para cada indivíduo.

Deus tem um plano para cada um de seus filhos e sua vontade soberana deve imperar em todos os sentidos em suas vidas. Para conhecermos e entendermos a vontade de Deus para cada um de nós, é necessário que haja intimidade com Deus. Quando crescemos no conhecimento de Deus, sua vontade ficará mais evidente para nós e entenderemos tudo que Ele deseja.


II - ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS.

As orações se revestem de intenções. Quando oramos nossas intenções são avaliadas, Deus esquadrinha nossos pensamento (Jr 17.9,10 com Sl 139.1-4), sabe o quanto somos sinceros ou hipócritas, todos nossos intentos são levados em consideração. Orações egoístas, hipócritas ou que visam posição social nunca obterão respostas de Deus (Tg 4.1,2).

1. Orações egoístas (Tg 4.3).

Em sua carta Tiago explica que a motivação errada impede que a oração seja respondida. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Orar de acordo com a vontade de Deus (1 Jo 5.14) significa orarmos por coisas que podem agradar a Deus, em vez de pedir coisas que irão simplesmente nos satisfazer.

2. Orações por posição social social (Mt 20. 17-28).
Orações por posição social estão intrisecamente ligadas à ambição pelo poder mundano (Mt 20.25), ao ( gr: κατεξουσιαζω - dominar) domínio sobre outras pessoas, exercer papel tirano (A. T. Robertson, Word Pictures in the New Testament, 6 vols [New York: Harpe & Brothers, 1930]). Devemos almejar lugares ou posições que cujos interesses alcancem o melhor no serviço ao nosso Deus. Os mais respeitados no reino de Deus são aqueles que mais servem (Mt 20.26-28).

3. Orações hipócritas (Mt 6.5,6).
Dentro das atividades cristãs na prática do que é justo, Jesus dar-nos o exemplo que tais atividades podem esconder motivos egoístas, a competição por grandeza e desejo de ser o primeiro e o melhor (1 Co 4.5). A oração também é alvo destes motivos. A hipocrisia (do grego ύποκριτης - ator, intérprete), é fingir ou mascarar o verdadeiro "eu" com propósito de enganar. Esta é uma revelação feita por Cristo em (Mt 6.5,6), é devastadora contra todo àquele que ostenta uma religiosidade para ganhar louvores dos homens. Qualquer pessoa que ora em público, cumpre o seu dever religioso, mas Jesus advertiu contra a orar para ser visto pelos homens (Mt 6.5). O que era para ser motivo de glorificação a Deus estava na verdade afastando os homens Dele (Mt 15.7-9).

Conclusão.
Para alcançamos à resposta de Deus em nossas orações, é necessário entendermos sua vontade, que não nos adianta orar se nossas motivações não correspondem às de Deus. Quando nós oramos segundo a vontade de Deus, com certeza obteremos resultados e o nome do Deus será glorificado.
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Bibliografia.
Revista Jovens e adultos 4º trimetre 2010, CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal, edição 1995 , CPAD.
Chave Linguística do Novo Testamento Grego, Fritz Rienenecker, Cleon Rogers, Vida Nova.
O Novo Testamento Grego Analítico, Barbara Friberg & Timothy Friberg, Vida Nova.
Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, Lawrence O. Richards, CPAD.
A Bíblia Explicada, S. E. McNair. CPAD.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA


A MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA

INTRODUÇÃO.

A evangelização do mundo é o imperativo do Novo Testamento “o evangelho deve ser anunciado entre todas as nações” (Mc 13.10; Mt 24.14). A igreja é a instituição escolhida por Deus para a proclamação das “Boas novas”. Então a igreja tem um papel importante dentro do projeto de Deus em revelar a sua salvação à humanidade. Cabe à igreja expor as virtudes de Deus, e como Ele a livrou do pecado e salvou tornando-a santa e irrepreensível (Ef 5.25). A evangelização não é uma imposição feita à igreja, pois faz parte de sua natureza, é para isso que ela existe e foi designada. A igreja cumpre seu papel precípuo, quando anuncia o Reino de Deus, indo, pregando, fazendo discípulos, ensinando e batizando (Mt 28.19,20; Lc 24.47).

Continua........

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA.

O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA.

INTRODUÇÃO.

Os dons espirituais são maneiras do Espírito Santo se comunicar com a igreja de Cristo. As manifestações dos dons espirituais visam edificar, consolar e santificar a igreja. No entanto os dons tem sofrido graves problemas no seu desempenho durante a igreja primitiva, e ainda hoje tem sido afetado devido à inexperiência e uso errado. A profecia como dom, tem sofrido desprezo por causa do uso incosequente. Assim como nos dias da igreja em Corínto, precisamos recorrer a doutrina exposta pelo apóstolo Paulo para que não continuemos submersos na ignorância (1 Co 12.1).

I) - OS DONS ESPIRITUAIS.

As manifestações dos dons espirituais em Corínto foi abundande, no entanto o despreparo concernente à sua finalidade por parte dos seus membros, tornaram os cultos em verdadeiras desordens (1 Co 14.26-33,37-40). O apóstolo Paulo trata o assunto (1 Co 12 e 14) visando atender profundamente os irmãos de Corintos, tirando dúvidas, estabelecendo normas e critérios no exercício dos dons (1 Co 14.37). Tal abordagem objetivava o uso sábio, prudente e humilde dos dons. Paulo mostra que a atividade do Espírito Santo no seio da igreja através dos dons era notória, entretanto a situação estava fora de controle (1 Co 14.29-32), não obstante ainda havia a ostentação, como se os dons fossem para alguns privilegiados.
Os dons espirituais subtendem serviço prestado à igreja para sua edificação, embora autentique a natureza espiritual da igreja um dom só é um dom quando a igreja é ajudada a crescer em Cristo. Os dons devem ser buscado e desejado (1 Co 12.31), no entanto não dá ao agraciado algum status ou relevância na congregação como era pensado, em Corinto aqueles que possuíam esses dons eram exaltados. Os cristão de Corinto eram ignorantes acerca dos meios, usos e propósitos dos dons (1 Co 12.1), a atitude deles colocavam os propósitos da igreja em dúvida.


II) - A IMPORTÂNCIA DO AMOR.

Os dons podem ser exercidos fora de seus verdadeiros propósitos, porém o mais excelente dos dons perde totalmente seu valor se não for usado com o amor. O amor é o grande princípio cristão de toda ação, eleva-se acima dos dons espirituais, dos mistérios, da elevada dedicação (1 Co 13.1-3), o amor cristão postula uma atitude que vai além da média geral, é muito mais que do que querer bem a algum indivíduo, é amar sem restrinções, ir além da mutualidade, e alcançar que ame até mesmo aos inimigos. Tal amor não é alcançado até que sejamos totalmente dependentes do Espírito Santo, então será gerado em nós o amor como parte do fruto do Espírito (Gl 5.22,23). Este é o caminho sobremodo excelente que Paulo quer apresentar (1 Co 12.31).
O amor é perene, jamais chega ao fim (1 Co 13.8), todos os maiores e melhores dons cessam, são passageiros, porém o amor jamais acaba.


III) - O DOM DA PROFECIA.

O apóstolo Paulo conduz os cristãos a buscar os dons espirituais, principalmente o dom da profecia devido à sua importância no crescimento espiritual da igreja (1 Co 14.1), exortando, consolando e edificando (1 Co 14.3). No capítulo 14 de Coríntios Paulo contrasta o dom de profecia e o dom de línguas, exemplificando por meio de argumentos de regras lógicas, quais os siginificados para existência de ambos e a preeminência de cada um quando são ministrados, isso levando em conta a ordem no momento do culto para um aprendizado eficiente e avanço espiritual (1 Co 14.31). Quando toda comunidade é benificiada, há maior vantagem do que quando apenas um indíviduo é beneficiado (1 Co 14. 2,3,12,14), então o dom da profecia é mais preeminente que o dom de línguas.

A importância do dom da profecia dentro do seu propósito, visa (1 Co 14.3):

a) EDIFICAR. (Gr. oikodome; οίκοδομή).

Edificar denota o ato de construir, é usado no Novo Testamento no sentido de promoção espiritual, o que profetiza edifica a igreja (1 Co 14.4). A edificação conduz ao aprimoramento e a formação de Cristo em cada crente. Qualquer profecia que divide e traz confusão à congreção não deve ser aceita como proviniente de Deus (1 Co 14.29,33; 1 Jo 4.1).

b) EXORTAR. (Gr. parakaleõ; παρακαλέω).

A exortação encoraja no sentido de manter o comportamento adequado em qualquer situação (At 11.23; 14.22), não só isso, mas é de extrema importância no despertamento do indivíduo como ser responsável pela divulgação do evangelho.

c) CONSOLAR. (Gr. paraklesis; παράκλησις).

A consolação contrasta com tribulação e sofrimento, este aspecto do propósito da profecia beneficia trazendo esperança (Rm 15.4) e conforto (1 Ts 2.16), dando alento, expectativa e dirimindo os temores.

CONCLUSÃO.

O exercício do dom continua sendo necessário para igreja, que possamos continuar buscando os dons, principalmente o de profetizar e que sejamos sempre consolados, exortados e edificados por meio deste maravilhoso dom.






quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nesta semana não estarei postando artigo sobre a lição de jovens e adultos CPAD.

Elio.

sábado, 21 de agosto de 2010

JOÃO BATISTA - O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.

INTRODUÇÃO.


João batista foi o precursor de Cristo (Mc 1.2), ele tinha a missão de anunciar a chegada do Messias e do seu reino (Mt 3.1-12). Último profeta do antigo testamento e o mais excelente de todos. A voz do deserto que pregava o arrependimento (Mt 3.2). Estudaremos sua origem, ministério e caráter.
I) - ORIGEM DE JOÃO BATISTA.
O nascimento de João Batista foi um milagre, seus pais eram velhos, e nunca tiveram filho por causa da esterilidade de Isabel (Lc 1.5-7), o que era considerado uma desgraça e que Deus não abençoara aquela família, os filhos são herança da parte do Senhor (Sl 127.3). Através de muitos anos Zacarias tinha orado pedindo um filho, Deus reservou uma resposta especial que viria com a chegada do Messias. João batista não era um menino comum, deste o ventre de sua mãe era cheio do Espírito Santo. Deus havia dado a resposta, porém muito além daquilo que Zacarias pensava (Lc 1.14-17), o menino seria reconhecido como grande diante de Deus (Lc 1.15).
II) - MINISTÉRIO.
Cerca de 700 anos antes o profeta Isaías prenunciava o nascimento e ministério de João Batista (Is 40.3-5; Mt 3.3; Mc 1.3; Jo 1.23). A importância do ministério foi destacada por Jesus (Mt 11.9-11). Jesus destaca a João como o grande profeta do qual a escritura falava, que assinalaria a chegada do Messias (Mt 11.10; Ml 3.1).
III) - CARÁTER.
CONTINUA...........

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Paz do Senhor.
Aos apreciadores dos comentários das lições CPAD. Ainda não foi possível postar o comentário da próxima lição, farei isto até o sábado 21/08/2010.
Agradeço a compreensão.
Elio.

domingo, 8 de agosto de 2010

OS FALSOS PROFETAS






Nesta lição faremos uma abordagem a respeito do falso profeta, já vimos em síntese o mesmo assunto na lição 4 – PROFECIA E MISTICISMO, quando foi avaliado a questão da profecia e os embusteiros. O que identifica um profeta falso? Quais suas características? Como se prevenir de um falso profeta? A Bíblia tem vários exemplos de homens que se disseram serem enviados de Deus, mas eram enganadores, bajuladores, mentirosos... Estas qualidades nos dão uma percepção clara de quem eram na verdade. E o que dizer, no entanto quando há alguns atributos que dificultam esta identificação, quando é necessário mais do que características peculiares ou um entendimento prático, é se faz necessário o uso do discernimento espiritual. É hora de a igreja reagir diante de tais perturbadores, e anunciar a verdade de Deus para o mundo; sem desvios, mentiras, procura de lucros e vantagens. Há muito que se levantam usando o nome de Deus, profetizando e até fazendo milagres (Mt 24.24), entretanto não têm compromisso com Deus ou com a fé cristã. Devemos atentar para esta situação, porque os tais são muito bem dissimulados (Mt 7.15), falam como o povo de Deus, e usam o nome de Cristo (Mt 7.22), são até admirados e seguidos, mas são imitadores e nunca serão aprovados por Deus (Jo 10.14 com Mt 7.23).


I) O PROFETA JEREMIAS CONTRA O FALSO PROFETA HANANIAS (Jr 28.1-17).



O profeta Jeremias não gozava de grande popularidade, não fazia o tipo que agradava. Suas mensagens já haviam trazido algumas reações extremas e já se havia cogitado sua morte pelo menos duas vezes (Jr 11.18-23; 26.8-15). Profetizando num momento decisivo para o reino do sul, trazia nas suas mensagens predições conturbadoras, como a destruição do templo (Jr 26.4-6) e a submissão ao rei da Babilônia (Jr 27.17). No entanto os falsos profetas falavam de paz, de dias melhores, usando as prerrogativas de que suas predições eram provenientes de Deus (Jr 14.14). No capítulo 27 Jeremias é enviado a falar à aos reis de Edom, Moabe, Amom, Tiro e Sidom através de seus mensageiros que estavam reunidos em Jerusalém (vv. 2-4) e a Zedequias (v. 12), o inevitável domínio por parte da Babilônia (vv. 6-11), a revelar para os sacerdotes, a falsidade das profecias a respeito da restituição dos utensílios da casa do Senhor (vv. 16-22). No entanto no mesmo ano surge no templo, Hananias profetizando a quebra do jugo do rei da Babilônia (Jr 28.2,4 com 27.6,7), o retorno dos utensílios da casa do Senhor (Jr 28.3 com 27.16) e o retorno dos deportados (Jr 28.4), o que é asseverado com um irônico amém da parte de Jeremias e o desejo de que o que foi dito fosse cumprido (Jr 28.6), no mesmo momento Jeremias traz à memória as profecias que já haviam predito a derrota de vários países e reinos (Jr 28.8), o que não era algo novo, e o cuidado quando o profeta falava de paz (Jr 28.9). Isto colocava a autoridade de Hananias em descrédito. Então, Hananias, o profeta, tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e o quebrou. E falou Hananias aos olhos de todo o povo, dizendo: Assim diz o SENHOR: Assim quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois de passados dois anos completos, de sobre o pescoço de todas as nações. E Jeremias, o profeta, se foi, tomando o seu caminho. (Jr 28.10,11). Os canzis que Jeremias trazia no pescoço deste o momento que foi enviado às delegações dos reis que queriam se rebelar contra a Babilônia juntamente com Zedequias (Jr 27.2,3) foram quebrados, Hananias atrevidamente ridiculariza o profeta de Deus, depois deste ato insolente, Deus comunicou uma mensagem de julgamento contra o falso profeta e o povo de Judá, canzis de madeira quebraste, mas em vez deles farás canzis de ferro (Jr 28.13), o jugo de ferro que foi posto, nem o intolerante profeta Hananias nem o povo de Judá poderiam quebrar (Jr 28.14). O Senhor não tinha enviado a Hananias (Jr 28.15), ele era porta-voz de sua própria imaginação e tinha convencido muita gente a confiar em suas predições e induzido o povo à rebelião (Jr 28.16). O povo agora persuadido pela mentira, tornou-se incrédulo e não se arrependeu, trazendo maior severidade no julgamento. Também houve julgamento para o profeta mentiroso, que veio a ser a causa de seu descrédito e sua sentença de morte (Jr 28.16), depois de dois meses ele morreu (28.17). O resultado deveria ter trazido o arrependimento, porém Judá não se arrependeu, Deus vindicou seu profeta e julgou o falso profeta.

I) LOBOS E OVELHAS (Mt 7.15-23).
O povo de Deus de todas as épocas precisa estar atento contra os falsos profetas (At 20.29; 1 Jo 4.1; Ap 13.11-14). A figura do lobo é uma aplicação sobre suas características destrutivas e predadoras (Gn 49.27; Ez 22.27; Jo 10.12), perspicazes (Hb1. 8) e cruéis (At 20.29). Assim como os lobos, os falsos profetas não têm compromisso com o bem-estar do rebanho, eles são ameaças que se infiltram com objetivo de destruir, roubar e matar. A cautela peculiar aos servos de Deus e a prudência, são requisitos para escapar das garras dos lobos (Mt 10.16). Vejamos que os falsos profetas agem como cristãos e usam o nome de Deus, e chama-o Senhor (Mt 7.21), precisamos distinguir com cuidado homens e grupos que professam ser de Cristo, no entanto não são cristãos autênticos e não fazem a vontade do Pai. Ainda há que, além das profecias os falsos profetas podem realizar milagres e expulsar demônios (Mt 7.22), isto dificulta ainda mais a identificação te tais impostores, porém estes sinais não significam que há uma aprovação de Deus, como costumamos dizer: Deus estar neste negócio (Mt 7.23), houve milagres, profecias, mas qual é a fonte? A resposta a tudo isto é: nunca vos conheci. Esses falsos discípulos nunca tiveram contato com Cristo. Jesus nunca os reconheceu como amigos ou discípulos, apesar de afirmarem fazer tudo em Seu nome, são iníquos. A multiplicação destes indivíduos é sinal da aproximação da volta de Cristo (Mt 24.24), grandes sinais e prodígios cujo objetivo é o engano, iludir é uma tática do inimigo de nossas almas, como sempre induzindo o homem a rebeldia.

I) O DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS (1 Co 12.10)
Dom de Discernimento de Espíritos, o Espírito Santo através do portador deste dom determina, discerni e julga os fenômenos espirituais, distinguindo a origem de cada caso, se é proveniente de Deus, do homem ou do Maligno. (1 Jo 4.1). No fim dos tempos a igreja será severamente atacada por mensagens provenientes de espíritos enganadores (1 Tm 4.1). Hoje o falso mestre que foi prefigurado pelos falsos profetas, induz com suas heresias o rebanho do Senhor ao erro. São obreiros fraudulentos (2 Co 11.13), mestres no conhecimento e grandes articuladores da palavra e oratória. O discernimento espiritual revela quem é o profeta de Deus, e quem é o falso profeta. A mentira não estará sempre oculta. Deus não permitirá que os ímpios permaneçam para sempre na congregação dos justos (Sl 1.6).

CONCLUSÃO.
Assim como Jeremias, a igreja tem enfrentado os falsos profetas, no entanto o engano não prevalecerá. Faremos uso do dom que o Espírito Santo tem dado, para glória De Deus nosso Senhor. Amém.

Bibligrafia:

Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD.

O Antigo Testamento Versículo por Versículo. R. N. Champlin - Editora Candeia.

O Novo Testamento Versículo por Versículo. R. N. Champlin - Editora Hagnos.

Comentario Bíblico Moody, volumes 3 e 4 - Editora IBR.

Várias Lições Jovens e Adulto - CPAD.

Bíblia de Jerusalém - Editora Paulus.

OS FALSOS PROFETAS

quarta-feira, 4 de agosto de 2010



PROFETAS MAIORES E MENORES.


























INTRODUÇÃO.
Profetas maiores e menores são termos usados simplesmente em virtude do volume dos livros proféticos. Quem usou primeiro esta nomenclatura foi Agostinho em sua obra A cidade de Deus. Os Profetas maiores são cinco que vão de Isaías a Daniel, e os profetas menores são doze, que vão de Oséias a Zacarias. Todos estes são também chamados profetas literários, são assim chamados para distinguirem dos demais profetas que não escreveram suas mensagens, como Natã, Gade, Elias, Eliseu e outros.
1) - O PROFETA OSÉIAS.
O profeta Oseias é contemporâneo de Isaías, Miquéias e Amós. A missão do profeta foi entre as dez tribos do Norte, cuja capital era Samaria, isto no período de quatro reis: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. O livro de Oséias abarca os grandes temas proféticos da aliança, do julgamento e da esperança.
Várias citações usadas no Novo Testamento estão relacionadas com Oséias, vejamos:
• A mudança de nomes dos filhos, do negativo (1.6,9) para o positivo (1.11-2.1; 2.23). Torna-se uma profecia da inclusão dos gentios na igreja (Rm 9.25; 1 Pe 2.10).
• O relato divino do Seu cuidado para com Israel no êxodo(11.1) cumpriu-se na decida de Cristo ao Egito (Mt 2.15).
• As irônicas convocações feitas por Deus ao Sheol e à morte para que executem seus julgamentos (13.14) tornam-se, para Paulo um grito de vitória pela ressurreição (1 Co 15.55).
Temas de Oséias foram usados para moldar temas básicos da teologia do Novo testamento. Primeiro, a prioridade do relacionamento e da compaixão sobre o ritual tornou-se um tema dominante no relato de Mateus acerca da missão de Jesus. “Misericórdia, não sacrifício”, tradução literal de Oséias 6.6 na LXX, expressava a acusação contra o legalismo dos fariseus, que podem ser vistos em papéis análogos aos dos sacerdotes em Oséias. Segundo, parece que a literatura joanina, em especial, apropriou-se da ideia do “conhecimento de Deus”, com suas fortes conotações de obediência, lealdade e intimidade, usando-a para descrever um aspecto básico do discipulado cristão (Jo 17.3,7,8; 1 Jo 2.4,13,14; 3.1). Terceiro, a metáfora do casamento é aplicada ao relacionamento entre Cristo e a igreja, e: (1) desempenha um papel importante nas notas de júbilo e novidade que o evangelho traz (Mt 9.15), (2) ajuda a proporcionar um contexto de amor e sacrifício para a sujeição mútua exigida dos parceiros no casamento cristão (Ef 5.21-33), e (3) capta a gloria da união triunfante e eterna da igreja com o Salvador (Ap 19.7-9; 21.1-4).


II) - O PROFETA ISAÍAS.

OS RESÍDUOS SE CONVERTERÃO AO DEUS FORTE.
Nos dias do ministério de Cristo e durante o ministério dos apóstolos, houve grande rejeição por parte dos judeus em relação à mensagem e a pessoa de Jesus (Is 53.1; Jo 1.11,12; 12.37,38; Rm 10.16), apenas uma minoria aceitava que Jesus era o Cristo, que todavia eram na verdade na sua maioria os excluído da sociedade, como Zaquel ou Mateus, ou era reconhecido através de uma revelação especial de Deus (Mt 16.16,17) é que levava a entender a realidade do Jesus Messias. Porém há uma esperança profética para Israel (Is 10.20,21; Rm 9.27). As indicações existentes no N.T. mostram-nos que somente uma exígua companhia dentre Israel sobreviverá às perseguições dos últimos dias. A nação de Israel, ameaçada por uma destruição certa, da parte de um inimigo extraordinariamente superior quanto ao número, será libertada por uma intervenção divina e então reconhecerá Jesus como seu Messias, e, como nação, se converterá inteira.


III) –PROFETAS MAIORES E MENORES.
Os profetas Maiores são: Isaías, Jeremias, Lamentação, Ezequiel e Daniel. Eles anunciaram o futuro das nações vizinhas, de Israel, do mundo e a vinda do Messias.
As obras dos 12 profetas contidas na seção profetas da Bíblia são chamadas de “menor” em comparação com a obra muito maior dos quatro “grandes” profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. Os Profetas Menores são Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Dos 12, nove profetizou durante a época do Primeiro Templo, enquanto Ageu, Zacarias e Malaquias profetizaram durante a época do Segundo Templo. Eles exerceram seu ministério durante cerca de 365 anos, entre 800 e 435 a.C.
Na Bíblia hebraica os escritos dos profetas menores são contados como um único livro, nas Bíblias cristãs como doze livros individuais
A primeira prova extra-bíblica que temos para os Doze são os escritos de Jesus Ben Sirach (190 aC), onde são venerados como louvável. (Sir. 49:12). Josefo fala dos Doze, como parte do cânon das Escrituras, e eles eram considerados como tal nos Manuscritos do Mar Morto. Pelo Conselho de Jâmnia em 90 Dc, os Doze não estavam na disputa como canônicos para os judeus. Os Doze são citados e aludidos no Novo Testamento e foram aceitos como canônicos pela Igreja primitiva. Marcion foi excluído deles, juntamente com todo o Antigo Testamento, a partir de seu cânone herético.

CONCLUSÃO.
A classificação dos literários como menor ou maior não lhes dão melhor posição ou preeminência, todos são de inspiração divina e nos revela os intentos de Deus, como é de se esperar de um livro profético.



BIBLIOGRAFIA:

*O NOVO TESTAMENTO VERSÍCULO POR VERSÍCULO - R. N. Champlim. Ph. D.- Candeia.
*Visão Panorâmica do Antigo Testamento - Esequias Soares. CPAD.
*Oséias - A restauração dos filhos de Deus - Esequias Soares - CPAD.
*Oséias Introdução e comentário. David A. Hubbard. -Vida Nova e Mundo Cristão.
*Isaías o profeta Messiânico - Satnley M. Horton. - CPAD.
*Lições Bíblicas 3º trimeste de 2010. O Ministério Profético Na Bíblia. CPAD.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA


A AUTENTICIDADE DA PROFECIA.





INTRODUÇÃO.

A Bíblia como a inerrante palavra de Deus mostra várias predições específicas, centenas de anos antes, e que foram cumpridas literalmente ou indicam um tempo futuro definido em que acontecerão. São 1817 predições na Bíblia, 1239 no AT e 578 no NT. As predições messiânicas e seus cumprimentos são indícios da autenticidade da profecia, Payne descreve 191 profecias relacionadasao Messias [Enciclopédia da Profecia Bíblica, J. Barton Payne] as quais foram cumpridas no nascimento, vida morte e ressureição de Jesus de Nazaré.

I) - O SOFRIMENTO E REJEIÇÃO DO MESSIAS. (Is 53)

O capítulo 53 de Isaías é um relato profético sobre o Messias e seu sofrimento, no entanto quando observamos cada detalhe da profecia e seus cumprimentos, o profeta havia predito aspectos que se cumpriram na vida de Jesus cerca de 700 anos depois, isto autentifica a profecia e identifica Jesus como Messias, isto revela uma fonte sobrenatural e onisciente (Deus), comprovam a inspiração divina e que nenhum dos eventos podem ser controlado por um indivíduo. Isaías predisse vários aspectos da paixão de Cristo, todos cumpridos (Mt 26.27; Mc 15.16; Lc 22.23; Jo 18.19).

1)- REJEIÇÃO. (Is 53.3).
“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens...”, os irmãos de Jesus não acreditaram (Jo 7.5), o povo judeu não lhe deu crédito (Is 53.1 com Jo 1.11).

2) – MUDO PERANTE SEUS TOSQUIADORES. (Is 53. 7).
Na sua paciência e silêncio, Ele estava como cordeiro mudo perante seus tosquiadores (Mt 27.12).

3) - FERIDO E CASTIGADO. (Is 53.5).
Todo o castigo (Mt 27.26; Zc 13.6) que Jesus passou teve um propósito, assegura nossa paz, incluindo o nosso bem-estar, benção, e prazerosa comunhão com o SENHOR.

3) - CRUCIFICADO COM LADRÕES. (Is 53.12; Mt 27.38; Mc 15.27,28).
A crucificação não fazia parte do código penal hebreu, a pena de morte como meio de punição de crimes fazia parte do sistema jurídico romano, os hebreus pelo seu próprio sistema, antes que a Palestina se tornasse território romano, executavam as pessoas por meio de apedrejamento.

4) – SEPULTADO NO TÚMULO DO RICO. (Is 53.9).
Foi pretendido que ele fosse sepultado com os ímpios. No entanto quando ele morreu foi sepultado com honra por um homem rico (M 27.57-60)

CONCLUSÃO.
A Bíblia está repleta de profecias preditivas específicas que se cumpriram literalmente. Payne na (Encyclopedia of Biblical Prophecies) calculou que 27% de toda a Bíblia contêm profecias preditivas. Isso não acontece em nenhum outro livro no mundo. É um sinal claro da sua origem divina.


BIBLIOGRAFIA:
Isaías o Profeta Messiânico (Série Comentário Bíblico)- Stanley M. Horton. CPAD.
Evidência Que Exige Um Veredito – Josh McDowell. Candeia.
Enciclopédia De Apologética – Norman Geisler. Vida.
Bíblia De Estudo Pentecostal. CPAD.

sábado, 24 de julho de 2010

PROFECIA E MISTICISMO


PROFECIA E MISTICISMO.





INTRODUÇÃO.

Quando Israel estava para possuir a terra de Canaã, Deus orientou e normatizou como deveria proceder, orientou para que não seguisse os rituais e práticas da religião de Canaã, a qual estava voltada ao misticismo e cultos profanos, deu normas pelas quais deveriam seguir, para que não fossem incorporados no meio do povo de Deus os hábitos canaanitas.

I) - A AUTENTICIDADE DA PROFECIA.

A profecia pode ser declarativa e preditiva. Como preditiva Revela o intento divino em relação a Israel, a Igreja, aos gentios e o do Reino de Deus. Como declarativa é de exortativa, admoestativa, encorajadora, consoladora, para que os santos sejam edificados e aperfeiçoados (1 Co 14.3,4; Ef 4.12.)


As muitas predições proféticas que estão na Bíblia foram dadas para crermos nelas, porque são divinas. Entretanto as falsas predições são uma realidade, sua existência é evidenciada em vários textos. No desejo de saber o futuro seu destino e coisas correlatas o homem envereda-se por caminhos de morte (PV 14.14), buscando nos “profetas” alguma resposta. No cenário está a cartomante, a que lê as mãos, o que joga búzios, pratica a necromancia, consulta os deuses, etc. Todas estas formas de previsão são demoníacas e fraudulentas, cujo objetivo é acorrentar seus adeptos tornando-os escravos. A Bíblia nos adverte contra as mentiras artificiosas do Diabo. Quanto à prova da autenticidade da profecia temos:


1) – O profeta.

Como já vimos, o profeta é o individuo que tem as credencias de enviado de Deus, é o porta-voz, ele é quem transmite a mensagem divina. Todavia o impostor também tem sua mensagem, há os que fazem sinais e prodígios (Dt 13.1), e que podem distrair e enganar os incautos. Os sinais eram parte importante na identificação do profeta (Mateus 16.1; João 6:30; 12:18; 1 Coríntios 1:22), são operações de origem e caráter sobrenaturais, todavia não era o único indício para qualificar se o profeta era de Deus. Vejamos o que diz o texto; e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos... (Dt 13 1,2; Mateus 24:24), o profeta não pode contrariar os princípio divinos, causando desobediência a Deus, a sua palavra (Dt 13.1,2; Mt 4.10: ÊX 20.3-5), ou qualquer outro princípio bíblico determinado por Deus, quem procede desta maneira está desqualificado como autentico profeta de Deus, a ele não ouvirás (Dt 13.3).

2) – A mensagem e cumprimento.

Acima observamos como é importante observar a palavra do profeta, mas vejamos a profecia, quanto a sua procedência. Em Jeremias 28 temos a mensagem de dois profetas que argumentam e falam em nome de Deus, todavia uma das mensagens era falsa, contudo a maioria atentou para Hananias (Jr 28.11,15) e teve Jeremias como inimigo do povo, depois ficou comprovado que sua mensagem era falsa (Jr 28.15-18; Dt 18.20-22). Muitos têm sido enganados por profetas mentirosos e previsões que não se cumprem, no entanto isto não é motivo para não atentarmos para os verdadeiros profetas, que são enviados por Deus. Analisemos o que diz os profetas e provemos se é de Deus a mensagem.




II) - PRÁTICAS MÍSTICAS NAS RELIGIÕES DE CANAÃ.


A) Sacrifícios De Crianças.

Este ritual cananeu foi absolvido em Israel, especialmente em Jerusalém, onde o vale de Hinom servia de palco para sacrifícios de crianças ao deus Moloque (1Rs 11.7; Rs 16.3), Jeremias profetizou que o sacrifício de crianças traria um castigo severo sobre o povo e que o vale seria conhecido por “vale da matança” (Jr 7:31-34; Jr 19:2, 6; Jr 32:35). Este mesmo vale foi reservado para o armazenamento e incineração do lixo da cidade. O vale de Hinom é conhecido como símbolo do castigo eterno.

B) Adivinhos, prognosticadores e agoureiros.

Por meio da adivinhação procura-se predizer eventos futuros, uma prática antiga, porém comum em nossos dias. A adivinhação, é proscrita em Lv 19.26, e é condenada Lv19.31; 2 Rs 17.17 e 21.6. Ela faz parte da lista de práticas ocultistas proibidas em Dt 18.10. Tarô, Búzios, quiromancia, numerologia, piromancia fazem parte dos meios utilizados para adivinhar. Em Miquéias 5.12, quando o Messias voltar para julgar as iniquidades do mundo, limpará Israel do poder do pecado, feitiçaria e idolatria. O povo de Deus não pode se sujeitar a tais métodos, deixando de crer em Deus e colocando suas decisões nas mãos de adivinhos ou similares (Dt 18.12-14).

C) Feitiçaria.

Para a prática da feitiçaria estava reservada a punição com pena capital (morte) Êx 22.18; Lv 20.27. O Rei Manassés está listado como praticante (2 Rs 33.6). Para o hebreu tal coisa era uma desonra, significando pecado de apostasia (Lv 19.31; 20.6; Is 8.19). Os feiticeiros faziam parte do séquito de Nabucodonosor (Dn 2.2). No julgamento final os feiticeiros serão julgados(Ml 3.5), os tais não poderão participar da gloriosa vida futura na cidade santa (Ap 22. 15), nem aqueles que buscam suas orientações (Gl 5.20,21).

D) Consulta aos mortos.

Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? (Is 8.19). A consulta aos mortos foi também praticada nas terras do cananeus (Dt 18.9-12). Uma prática também usada, pelos espíritas através de médiuns, que usa o poder dos mortos para a adivinhação. A umbanda, candomblé, quimbanda, invocam os espíritos e guias para saber as suas previsões. Tais coisas contrariam a vontade de Deus.


CONCLUSÃO.
A predição profética é a revelação divina, e digna de total confiança. Não nos fiemos a qualquer outra predição, antes estabeleçamos se é verdade e não caiamos nas mentiras enviadas pelo mundo das trevas.


Bibliografia:

Bíblia de Estudo Pentecostal.(CPAD)
Torá - A Lei de Moisés. (editora e livraria Sêfer).
Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.
Várias lições bíblicas. (CPAD)


quinta-feira, 15 de julho de 2010

PARA RIR UM POUCO.

A SOGRA E O GENRO EM ISRAEL


Um dia, eu estava com um amigo, e ele me contou esta história, muito engraçada. "Um casal resolveu viajar para Israel, e o marido a fim de agradar a sogra, sugeriu que levassem a sogra com eles. Chegando em Israel, não sei qual foi a causa, mas o certo é que a sogra veio a falecer. O genro, preocupado com o sepultamento, procurou saber quanto custava para levar o corpo para o Brasil. A informação que passaram era que, se o sepultamento fosse em Israel, o custo seria de 100 dólares, mas para transportar e sepultar o corpo no Brasil, custaria 20 mil dólares.

Diante disso, o genro disse para a esposa: - Nós vamos levar o corpo para o Brasil. O senhor que estava atendendo, tentou convencê-lo: - Aqui custa só 100 dólares! Para levar para o Brasil, 20 mil! O genro então respondeu: - Eu não vou deixá-la aqui, porque me informaram que neste lugar os mortos costumam ressuscitar..."

De: Jogando Luz no Sermão vol. 1 - Histórias, Parábolas, lendas e Pensamentos.5ª Edição - Josué Gonçalves.

sábado, 10 de julho de 2010

AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA

AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA.











INTRODUÇÃO.

A lei divina descrita na Bíblia no seu aspecto moral, no que concerne os direitos e deveres, valoriza os aspectos sociais visando o bem-estar das classes menos favorecidas e assegurando a devida justiça social, fazendo com que as viúvas, órfãos, pobres, necessitados, escravos, crianças, velhos e estrangeiros sejam beneficiados (Dt 24:17; Sl 140:12; Is 1:17; Jr 22:3), dirimindo a desigualdade social e amparando aqueles que não tiveram justiça.
Neste contexto os profetas como porta-vozes divinos e homens públicos, tinham um papel fundamental na política e na sociedade, no que se refere ao cumprimento dos deveres sociais, eles denunciavam as injustiça e os abusos (Jr 7:6), isto sempre geravam conflitos com as camadas dirigentes, que em contra partida ameaçavam a vida dos homens de Deus (Jr 15:20; Mt 23:34,37).


















I) - JUSTIÇA SOCIAL NO ANTIGO TESTAMENTO.
Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua
mão a teu irmão que for pobre; antes, lhe abrirás de todo a tua mão e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te que não haja palavra de Belial no teu coração, dizendo: Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão, e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao SENHOR, e que haja em ti pecado. Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que puseres a tua mão (Dt 15. 7-10), esta é uma das muitas referências bíblicas que mostra o dever de ajudar e socorrer os necessitados. Cumprir a lei de Deus objetiva também o propósito de socorrer os necessitados (Dt 24.19-21; Lv 19.10).
Ao introduzir a lei, Deus demonstrou seu cuidado pelos pobres, necessitados e oprimidos. Várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo foram objetos para a ação social entre os hebreus. Vejamos: (1) Deus supriria as necessidades “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). (2) Durante a colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados para os pobres (Lv 19.10; Dt 24.19-21). (3) Cancelamento de dívidas a cada sete anos (Dt 15.1-6). (4) Não deveria haver favoritismo de classes (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Tratamento justo para com os necessitados, sem exploração (Dt 24.14). Todavia os israelitas não foram fiéis à lei, e Deus interveio enviando seus profetas, para levar mensagens de juízo contra os ricos opressores e exploradores, que se negavam a dar os direitos dos desfavorecidos (Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).


II) – JUSTIÇA SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO.

Durante o período da igreja primitiva, houve grande escassez de víveres em Jerusalém, isto fez com que os crentes que estavam em Acaia e Macedônia enviassem ofertas para ajudar os pobres (At 11.28-30: Rm 15.26,27; 1 Co 16.1-3; 2 Co 8-9). A preocupação com o bem-estar do próximo era parte duma vida dedicada a Deus e a seu serviço, demonstrada pela igreja primitiva (At 2.42-47; 4.32-35).
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (Mt 25.35-40), com este discurso Jesus deixa claro que no juízo das nações, as questões sociais deveram fazer parte dos critérios pelo quais os justos deveram receber as bênçãos do milênio.

III) - O PAPEL POLÍTICO E SOCIAL DA IGREJA.

A Bíblia já preceituava sobre justiça social desde o começo. Como igreja, temos uma missão importante a cumprir: "ir e pregar o evangelho", todavia há também um aspecto da missão da igreja, que é seu papel político social, atuando fortemente para que haja igualdade e bem-estar social. Isto sem dúvida é fundamental dentro do escopo da igreja como agente da ação social, que se faz jus à esta que é seguidora de Jesus. Os textos sagrados nos mostram que ninguém se importou tanto com os oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, como Jesus (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47), e que condenava os que desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31). É dever da igreja também, e não só das autoridades governamentais, cuidarem do bem-estar físico e material e, seja isto um dos motivos de suas preocupações.

CONCLUSÃO.
A totalidade do evangelho não está limitada ao atendimento espiritual da pessoa, mas atende-la em suas carências gerais (Tg 1.27). Através da ação social, a igreja alivia a necessidade e faz com que Deus seja glorificado.

Bibliografia:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Lições CPAD.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

A NATUREZA DA ATIVIDADE PROFÉTICA.

Lição 2 – A NATUREZA DA ATIVIDADE PROFÉTICA.





TEXTO ÁUREO: (Hb 1.1).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jeremias 1.4-6,9-14.

LEITURA DIÁRIA.

Segunda-feira – Nm 12.6 – Deus fala por meio de sonhos e visões.
Terça-feira – 1 Sm 3.8-10 – Deus fala por meio de voz audível.
Quarta-feira – 1 Sm 16.7 – Deus conduz seus profetas.
quinta-feira – 2 Sm 7.4 – Deus pode falar ao profeta durante a noite.
sexta-feira – 2 Sm 12.13 – Deus usa os profetas para exortar seus filhos.
Sábado – Ez 3.24 – A palavra profética procede do Espírito Santo.

ESBOÇO DA LIÇÃO.

I) - AS FORMAS DE COMUNICAÇÃO.
1. “[...] Veio a mim a palavra do SENHOR” (v.4).
2. Revelação divina em forma de diálogo.
3. Visão ou sonho.

(II) – AS FORMAS DE TRANSMISSÃO DA MENSAGEM PROFÉTICA.
1. Declaração oral e direta.
2. Figura e símbolos proféticos.
3. Casos reais que servem de representação para comunicar a mensagem.

III) – A QUESTÃO EXTÁTICA DO PROFETA.
1. Interpretação naturalista.
2. Falácia dos naturalistas.
3. A base dos naturalistas e uma refutação.




INTRODUÇÃO.

A revelação divina foi transmitida tanto em quantidade como em modalidade, através da História, Biografias, Genealogias, lei, ordenanças, regulamentos sacerdotais, advertências, denuncias, e previsões proféticas, tendo seu escopo em Jesus Cristo (Hb 1:1). Deus se revelou por figura, símbolos proféticos, sonhos ou visões, silenciosamente ou fez-se ouvir. Bradou através dos profetas ou de algum anjo. Tornando conhecidos seus desígnios e vontade, e autodesvendando sua natureza, atributos e obras.

MÉTODOS E MEIOS DA REVELAÇÃO DIVINA.

O ato ou efeito divino de transmitir mensagens por meio e métodos, através da linguagem falada, de sinais ou símbolos, de elementos sonoros ou visuais, foram utilizados objetivando alcançar a humanidade, no passado, presente e futuro (Hb 1: 1,2). Deus na sua multiforme sabedoria (Ef 3:10) revelou aos servos os profetas seus planos (Am 3:7) e estes foram compelidos a profetizar e advertir conforme Deus os orientava.
Os 12:10 – eu mesmo falava aos profetas, dava-lhes muitas visões e por meio deles falava em parábolas (NVI). Deus falava através dos seus porta-vozes proféticos. Utiliza o diálogo (falava), visões (muitas visões) e parábolas, como meio de advertir os israelitas tornando-os inescusáveis diante de Deus. Sinais e atos simbólicos também foram meios pelos quais Deus fez conhecida sua vontade como “O Cinto de Linho” (Jr 13:1-7), Cerco Simulado (Ez 4.1-3), Vale de ossos secos (Ez 37:1-14). Escrituras na Parede (Dn 5:5-7,16-31).

1) O QUE É COMUNIÇÃO.
A comunicação é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Está envolvida neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: uma conversa face-a-face, ou através de gestos, mensagens enviadas, faladas e escrita, são elementos que permitem interagir e efetuar de informações. Os componentes da comunicação são: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal de propagação, o meio de comunicação, a resposta.

2) FORMAS DE COMUNICAÇÃO DIVINA.

A) AS FORMAS DE COMUNIÇÃO DE DEUS AOS PROFETAS.
No exercício de comunicar sua mensagem, Deus usou meios pelos quais esta mensagem chegasse ao profeta e, através do profeta fosse transmitida ao povo.

a) Diálogo.
O diálogo foi a maneira que na maioria das vezes Deus se comunicou com os profetas (Is 6:8; Jr 18:1, 2). “Assim diz o Senhor e veio a mim a palavra do Senhor” (1 Cr 17.3: Jr 1:4, 11,16) estas expressões atestam o fato de Deus torna conhecido seus propósitos através da comunicação verbal com seus porta-vozes (Nm 12.8; Ez 12:1; 13:1).

b) Sonho e Visões.
Dt 12:6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. (grifo nosso). Na Escritura, o sonho, juntamente com a visão, é normalmente um meio de divina revelação:

O sonho (1) Primeiro é processo comum na experiência ocorrida enquanto dormimos, e que é algo meramente fisiológico e neutro. (2) Segundo o sonho pode ser definido como uma “sequência de ideias soltas ou incoerentes às quais o espírito se entrega. Devaneio, fantasia, plano ou desejo absurdo, sem fundamento”. Aqui o sonho é um fluxo de impulsos desconexos e nem sempre edificantes. Um “sonhador”, por esta ótica, é um tolo, alguém que não segue um caminho responsável e racional (Ex. Alguém vive no mundo dos sonhos). (3) Terceiro o sonho pode ser entendido ainda como um “desejo vivo, intenso e constante, anseio”. (Ex. Ele sonha ser um aviador). (4) Quarto o sonho também pode ser um processo pelo qual Deus fala com os profetas (Dt 12:6). Nisto se entende que nem todo o sonho segue-se a uma mensagem divina ou um significado como vemos em (Ec 5:3), e que é um processo natural e comum a todos os homens. Os sonhos comuns podem ser medonhos (Jó 7.14), transitórios (Jó 20:8; Is 29:7, 8). Isto contém uma revelação interessante dentro da teologia, porque a Bíblia não defende uma teoria geral de significado psíquico ou religioso dos sonhos.
Sonhos com significados, no entanto eram comuns como nos casos do copeiro-mor e do padeiro-mor de Faraó (Gn 40) ou ainda do próprio Faraó (Gn 41) e Nabucodonosor (Dn 2:1-29). Nestes casos era necessário um interprete (Gn 41:8-12; Dn 2:4,16). Os profetas eram os objetos primários da revelação através de sonhos (Nm 12:6).
A visão na Bíblia tem o significado (1) literal, perceber com os órgãos físicos (Jó 27:12; Pv 22:29; 29:30), ou (2) maneira entendimento espiritual e perceber determinadas situações (Jó 36:25 e Sl 63:2), e (3) visão reveladora (Nm 24:2). O substantivo hebraico para visão é hazâ de onde se deriva hozeh (vidente, e refere-se àqueles que vêem visões Is 30:10), onde nós percebemos o estreito relacionamento entre a visão e o profeta, e como as visões foram um dos meios principais da comunicação divina (Gn 15:1; Nm24:4; Ez 13:7; 37:1-14).

B) AS FORMAS DE TRANSMITIR A MENSAGEM AO POVO.

a) Declaração oral e direta.
A mensagem profética pode ser dirigida a um individuo (Is 22: 15ss), ou de forma mais ampla (Jr 20:6; Am7:17). Porém o grande alvo da declaração profética é todo o povo, é ao povo que o profeta é enviado (Is 6:9; Ez 2:3), e às nações (Jr 1:10). Prevendo castigos contra os pecadores ou salvação para aqueles que atentam para a mensagem (Hb 3:15-19).

b) Figuras e símbolos proféticos.
Os profetas empregavam símbolos e figuras na transmissão das mensagens. Conhecendo o poder que tais elementos da comunicação exerciam sobre os ouvintes, Deus na sua infinita sabedoria fez conhecer coisas do mundo espiritual, ilustrando por meio de coisas conhecidas. Graças a sua infinitude, Deus utiliza aquilo com que os seres humanos estão familiarizados, com o objetivo de comunicar à mente humana a sublime revelação de sua vontade. Considerando na sua totalidade, a mensagem simbólica e figurada, ilumina, exorta e edifica. Exemplo da linguagem figurativa na profecia está em Is 11:6-9; 35:8-10; Ez 4;1-3; 5:1-5.

c) Atos simbólicos.
Os atos simbólicos ou oráculos por ação acompanhavam a profecia com gestos simbólicos, estabelecendo um liame entre o gesto e a realidade da qual ele era o sinal. Este processo se encontra entre os grandes profetas, Oseías 1-3 o casamento com uma prostituta, Isaias e sua nudez 20:2-4, os nomes simbólicos que ele dá a seus filhos 7:3; 8:1-4.

Obs. A questão estática do profeta, Interpretação naturalista e refutação a teoria naturalista você encontra em:http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/2010/07/licao-n-02-11072010-natureza-da.html


CONCLUSÃO
Deus usou vários meios para transmitir sua mensagem aos profetas, e por sua vez cada profeta transmitiu a profecia usando meios que alcançassem as mente dos ouvintes. Assim a mensagem é compreendida e os homens tornam-se conhecedores da vontade divina.