Informações sobre a Revista da Escola Dominical Adulto CPAD, Noticias, Estudos Bíblicos, Textos Críticos, Ilustrações.

TRANSLATION

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA.

O TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA.

INTRODUÇÃO.

Os dons espirituais são maneiras do Espírito Santo se comunicar com a igreja de Cristo. As manifestações dos dons espirituais visam edificar, consolar e santificar a igreja. No entanto os dons tem sofrido graves problemas no seu desempenho durante a igreja primitiva, e ainda hoje tem sido afetado devido à inexperiência e uso errado. A profecia como dom, tem sofrido desprezo por causa do uso incosequente. Assim como nos dias da igreja em Corínto, precisamos recorrer a doutrina exposta pelo apóstolo Paulo para que não continuemos submersos na ignorância (1 Co 12.1).

I) - OS DONS ESPIRITUAIS.

As manifestações dos dons espirituais em Corínto foi abundande, no entanto o despreparo concernente à sua finalidade por parte dos seus membros, tornaram os cultos em verdadeiras desordens (1 Co 14.26-33,37-40). O apóstolo Paulo trata o assunto (1 Co 12 e 14) visando atender profundamente os irmãos de Corintos, tirando dúvidas, estabelecendo normas e critérios no exercício dos dons (1 Co 14.37). Tal abordagem objetivava o uso sábio, prudente e humilde dos dons. Paulo mostra que a atividade do Espírito Santo no seio da igreja através dos dons era notória, entretanto a situação estava fora de controle (1 Co 14.29-32), não obstante ainda havia a ostentação, como se os dons fossem para alguns privilegiados.
Os dons espirituais subtendem serviço prestado à igreja para sua edificação, embora autentique a natureza espiritual da igreja um dom só é um dom quando a igreja é ajudada a crescer em Cristo. Os dons devem ser buscado e desejado (1 Co 12.31), no entanto não dá ao agraciado algum status ou relevância na congregação como era pensado, em Corinto aqueles que possuíam esses dons eram exaltados. Os cristão de Corinto eram ignorantes acerca dos meios, usos e propósitos dos dons (1 Co 12.1), a atitude deles colocavam os propósitos da igreja em dúvida.


II) - A IMPORTÂNCIA DO AMOR.

Os dons podem ser exercidos fora de seus verdadeiros propósitos, porém o mais excelente dos dons perde totalmente seu valor se não for usado com o amor. O amor é o grande princípio cristão de toda ação, eleva-se acima dos dons espirituais, dos mistérios, da elevada dedicação (1 Co 13.1-3), o amor cristão postula uma atitude que vai além da média geral, é muito mais que do que querer bem a algum indivíduo, é amar sem restrinções, ir além da mutualidade, e alcançar que ame até mesmo aos inimigos. Tal amor não é alcançado até que sejamos totalmente dependentes do Espírito Santo, então será gerado em nós o amor como parte do fruto do Espírito (Gl 5.22,23). Este é o caminho sobremodo excelente que Paulo quer apresentar (1 Co 12.31).
O amor é perene, jamais chega ao fim (1 Co 13.8), todos os maiores e melhores dons cessam, são passageiros, porém o amor jamais acaba.


III) - O DOM DA PROFECIA.

O apóstolo Paulo conduz os cristãos a buscar os dons espirituais, principalmente o dom da profecia devido à sua importância no crescimento espiritual da igreja (1 Co 14.1), exortando, consolando e edificando (1 Co 14.3). No capítulo 14 de Coríntios Paulo contrasta o dom de profecia e o dom de línguas, exemplificando por meio de argumentos de regras lógicas, quais os siginificados para existência de ambos e a preeminência de cada um quando são ministrados, isso levando em conta a ordem no momento do culto para um aprendizado eficiente e avanço espiritual (1 Co 14.31). Quando toda comunidade é benificiada, há maior vantagem do que quando apenas um indíviduo é beneficiado (1 Co 14. 2,3,12,14), então o dom da profecia é mais preeminente que o dom de línguas.

A importância do dom da profecia dentro do seu propósito, visa (1 Co 14.3):

a) EDIFICAR. (Gr. oikodome; οίκοδομή).

Edificar denota o ato de construir, é usado no Novo Testamento no sentido de promoção espiritual, o que profetiza edifica a igreja (1 Co 14.4). A edificação conduz ao aprimoramento e a formação de Cristo em cada crente. Qualquer profecia que divide e traz confusão à congreção não deve ser aceita como proviniente de Deus (1 Co 14.29,33; 1 Jo 4.1).

b) EXORTAR. (Gr. parakaleõ; παρακαλέω).

A exortação encoraja no sentido de manter o comportamento adequado em qualquer situação (At 11.23; 14.22), não só isso, mas é de extrema importância no despertamento do indivíduo como ser responsável pela divulgação do evangelho.

c) CONSOLAR. (Gr. paraklesis; παράκλησις).

A consolação contrasta com tribulação e sofrimento, este aspecto do propósito da profecia beneficia trazendo esperança (Rm 15.4) e conforto (1 Ts 2.16), dando alento, expectativa e dirimindo os temores.

CONCLUSÃO.

O exercício do dom continua sendo necessário para igreja, que possamos continuar buscando os dons, principalmente o de profetizar e que sejamos sempre consolados, exortados e edificados por meio deste maravilhoso dom.