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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM 5




7. Porta da guarda, também chamada Porta de Micfade estava situada seção nodeste da cidade de Jerusalém, ela serve bem à simbologia da vigilância. Esta porta era um ponto estratégico de segurança e proteção, embora não fosse o único ponto de segurança era uma espécie de posto da guarda da cidade (2 Rs 9.17; Is 21.5, 62.6). Era de vital importância manter a vigilância mesmo em momentos de paz, isto nos conduz a refletir sobre a importância da vigilância em nossas vidas espirituais. Primeiro aguardando a vinda do senhor Jesus Cristo, porque não sabe quando será (Mt 25.13; Mc 13.33), sua eminência (Ap 3.11), seremos recompensados se vigiarmos (Lc 12.37). Segundo guardando nossa própria vida espiritual contra o pecado e a tentação (Mt 26.41), estamos sujeito a cair (1 Co 10.12), o diabo busca incesantemente alguém fraco o desprevinido (1Pe 5.8). Vigiemos pois , guardando a nossa vida espiritual e aguardando a chegada do nosso Redentor (1 Ts 5.6).



Obs. Havia dois tipos de guardas ou porteiros: os guardas em todos os portões ( Ne 7:1-3) e os guardas no portão da guarda (Ne 7:45,73). Este último tipo não foram simplesmente recrutados, mas apontado como uma linhagem, assim como os sacerdotes, cantores e servidores do templo (Ne. 10:28-29,39; 12:45-47; 13:4-5).
Leia (1 Cr. 9:17-26). As responsabilidades dos guardas do portão da guarda (como uma ordem dentro do templo) foram:
a) Guardar os limiares do Templo (versos 19-25).
b) Responsáveis ​​pelos quartos e os tesouros da casa de Deus (versículo 26; Ro.11: 33; Col. 2:2-3).
c) Tinha o encargo da chave para abrir todas as manhãs (versículo 27;. Lc 11:52;. Mt 16:19).
d) Estavam encarregados dos artigos usados ​​no serviço do templo (versículo 28).
e) Foram designados para cuidar do mobiliário e consumíveis (versículo 29).





Ateção: Veja a quarta parte abaixo



Bibliográfia:
Dicionário Internacional de Telogia do Antigo Testamento - 2ª Ed 2004,
Lothar coenen e Colin Brown.
Lições Biblicas CPAD. 4ºtrim 2011.
Biblia de Estudo Vida Nova - Russel P. Shedd, 14ª Edição 1990
Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição 1995 Editora CPAD.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM 4






5. A porta do monturo estava situada ao sul da cidade, Era uma saída para o vale de Hinom, também chamado Geena, símbolo do tormento eterno (Mt 13.42,50; 25.41; Mc 9.45). Este era o local dos despejos da cidade, todo o lixo de Jerusalém era ali lançado. A porta do monturo tem uma simbologia que ensina a responsabilidade de mantermos nossas vidas limpas das mazelas do mundo, temos a responsabilidade de espurgar tudo que não é agradável a Deus em nossas vidas, casas e igrejas. A pureza espiritual é tanto individual quanto coletiva, necessária para um vida cristão abundante e para alcançarmos a nossa esperança, a vida eterna (1 Tm 5.22; 1 Jo 3.3).

6. A porta da fonte estava situada na extremidade sudeste, perto do tanque de Siloé. Esta porta traz-nos uma excelente figura da pessoa de Deus. Deus falando através do profeta Jeremias diz: “Porque o Meu povo fez duas maldades: a Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2.13, aqui Deus é enfático sobre o abandono da presença Dele e a busca por deuses, as consequências são tanto espirituais como materiais,“Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo. E os seus mais ilustres enviam os seus pequenos a buscar água; vão às cisternas, e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios; envergonham-se e confundem-se, e cobrem as suas cabeças. Por causa da terra que se fendeu, porque não há chuva sobre a terra, os lavradores se envergonham e cobrem as suas cabeças. Porque até as cervas no campo têm as suas crias, e abandonam seus filhos, porquanto não há erva. E os jumentos monteses se põem nos lugares altos, sorvem o vento como os chacais; desfalecem os seus olhos, porquanto não há erva. Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó Senhor, age por amor do Teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra Ti pecamos.” (Jr 14.2-7). Não podemos olvidar da presença de Deus em nossas vidas, Ele é a fonte de vida, quando esqueçemos de Deus e nos afastamos Dele atraímos sobre nossas vidas consequências terríveis.








Ateção: Veja a terceira parte abaixo





Bibliográfia:
Dicionário Internacional de Telogia do Novo Testamento- Vol 1- 2ª Ed 2004,
Lothar coenen e Colin Brown.
Lições Biblicas CPAD. 4ºtrim 2011.
Comentário Bíblico Moody, Vol 2 Editora IBR.
Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição 1995 Editora CPAD.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM 3



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3. A porta velha estava situada na extremida noroeste da cidade de Jerusalém, sua reconstrução figura o zelo dos servos de Deus pelos sã doutina advinda da Palavra de Deus. Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e de que adquiriste a certeza, bem ciente de quem o aprendeste. Desde a infância conheces a Sagrada Escritura, que te pode instruir, em ordem à salvação pela fé em Cristo Jesus. De facto, toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e esteja preparado para toda a obra boa (2 Tm 3.14-17). Timóteo foi orientado pelo Apóstolo Paulo a permanecer naquilo que ele tinha aprendido deste sua infância. É de vital importância manter a ortodoxia da Palavra e denunciar um evangelho morno e desprovido da verdadeira santidade, onde seus líderes mesmo sabendo da verdade não se incomodam em proferir mentiras e através disso lucrar em cima de incautos crentes. (Jd 3,4,8,10-19). Não podemos viver um Evangelho pleno, se este não estiver baseado na Palavra de Deus (Jd 20-25).


4. A porta do vale estava situada na extremidade sudoeste da cidade. Vale na Bíblia sempre representou dificuldades, e lutas. O salmista Davi no Salmo 23 nos conduz a meditar no cuidado de Deus pelo seu povo, mesmo em momentos difíceis Ele nos consola e está presente mesmo nos vales mas pronfundos e sombrios da vida. A porta do vale também nos ensina a humildade, na igreja não há lugar para às presuções ou vaidades humanas, a Palavra de Deus nos exorta a sermos humildes e prudentes aguardando a vinda do Senhor, diz o profeta Isaías 40:4: "Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará", e diz Lucas 14:11: "Porque qualquer que se exalta, será humilhado; e o que se humilha, será exaltado".



Ateção: Veja a segunda parte abaixo



Bibliográfia:
Lições Biblicas CPAD. 4ºtrim 2011.
Comentário Bíblico Moody, Vol 2 Editora IBR.
Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição 1995 Editora CPAD.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM 2






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I - Metáfora.
As figuras de retórica na Bíblia nos indicam e dão sentido a vários assuntos, que, de outra forma não teriam afeito como quando uma figura é esclarecida. A metáfora como figura de linguagem tem por base algo semelhante entre dois objetos ou fatos, dando característica a um com o que é peculiar a outro. Exemplo, quando Jesus diz eu sou a videira Ele se caracteriza com aquilo que é o principal de uma videira, isto é, transmitir a seiva e a vida às varas de produzirem frutos. Cristo é a fonte de vida dos crentes, os quais produzem frutos dignos de uma vida de arrependimento.

II - As portas de Jerusalém em Neemias cap. 3.

Começando pelo extremo nordeste da cidade de Jerusalém, em sentido contrário aos ponteiros do relógio, Neemias relaciona neste capítulo oito diferentes portas e suas seções anexas de muro, junto com os homens que as construiram.
1. Porta do Gado. Também chamada em algumas versões porta das ovelhas estava situada na extremidade nordeste de Jerusalém, esta porta dava acesso em direção ao templo, por onde as ovelhas eram conduzidas para o altar de sacrifícios. Esta porta é uma figura de Cristo como o único acesso à salvação (Jo 10.7,9: At 4.12). Esta porta de salvação única está aberta, e todos os homens tem a oportunidade de entrar por ela, nela nós encontramos tudo o que é necessário para um vida plena de comunhão com Deus, e acesso pleno a presença do Pai. (Jo 14.6).
2. Porta do Peixe. A porta do Peixe estava no muro norte, um pouco a leste da atual Porta de Damasco. Foi o mais próximo portão para o mercado de peixes, e acredita-se que os pescadores do Mar da Galiléia e do Rio Jordão, judeus e sírios igualmente, utilizavam esta porta para levar os peixes para o mercado. Então isto tem um significado que Jesus deu desde a chamada dos seus primeiros discípulos: "Vem e segue-me ', disse Jesus,". E Eu farei de vós pescadores de homens' "(Mt 4:19 - 20 NVI). A porta do Peixe fala-nos da Evangelização e que todos nós fomos chamados a ser "pescadores de homens".






Ateção: Veja a primeira parte abaixo





Bibliográfia:
Hermenêutica, Editora Vida.E.Lund e P.C. Nelson.
Lições Biblicas CPAD. 4ºtrim 2011.
Comentário Bíblico Moody, Vol 2 Editora IBR.
Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição 1995 Editora CPAD.


domingo, 9 de outubro de 2011

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO




A PORTA.
Na antiguidade a porta era o ponto fraco da defesa e tornou-se, portanto, um ponto especial de preocupação. Possuir a porta era possuir a cidade (Gn 22.17). Uma prática comum entre os canaanitas era oferecer um sacrifício humano ao colocar uma porta. Parece haver uma referência a isto em 1 Rs 16.34 quando o filho de Hiel, Segube, morreu na ocasião em que seu pai reconstruiu Jericó. Josué havia predito que quem reconstruísse a cidade perderia o filho.

As folhas das portas eram feitas de madeira revestidas de metal (Sl 107.16). Barras de ferro seguravam a porta no lugar (1 Sm 23.7; Is 45.2). À medida que as técnicas de guerra se tornavam mais satisfatórias essas portas passaram a não oferecer proteção suficiente. Um dos primeiros planos para prover tal proteção requeria paredes sobrepostas com duas portas formando um pátio entre elas. Outro era construir muros em ângulo reto com os muros principais, formando igualmente um pátio...

As portas eram pesadamente defendidas e providas de torres para servir como postos de vigia. Em 2 Sm 18.24-26, Davi estava sentado entre as duas portas em Maanaim, e a sentinela pôde ver um mensageiro que vinha correndo dar as notícias da batalha contra as forças de Absalão...

A construção elaborada da porta era útil nos tempos de paz. Os muros altos ofereciam uma boa sombra para reuniões. A porta era, portanto, um lugar adequado para a realização de preleções públicas, onde bons ouvintes ficavam sentados em bancos de pedra (Pv 1.21; 2 Cr 32.6; Jr 17.19), descansar junto dela (Et 2.21) e a justiça local era ali dispensada (Rt 4.1-21), ou pelo menos deveria ser (Am 5.15). As portas eram sempre fechadas à noite, o que provoca alegria por não haver noite na Nova Jerusalém – as portas estarão sempre abertas (Ap 21.25).

Uso e Costumes dos Tempos Bíblicos.
Ralph Gower. CPAD 1ª Edição 2002.
Pags 191-193